Dr. Sérgio Spritzer
Uma brincadeira que faço com meus alunos é desafiá-los a deslocar um objeto próximo com o “poder da mente”. Eles riem e me desafiam a demonstrar. Eu simplesmente pego o objeto e coloco em outro lugar. Eles contestam: assim é fácil; eu quero ver só com a mente. Aí eu é que contesto: o poder da mente é orientar o corpo para agir. E deu certo. Agora eu provoquei: vou levantar esse armário com a força da mente! É muito pesado, professor, não vai conseguir! Pedi a quatro pessoas para me ajudar e empurraram o armário de um lugar até outro. Eu só observando. Os alunos reclamaram: “Você só ficou olhando, não fez nada com a força da sua mente” e riram.
Eu argumentei: Vocês não notaram?
O que?
Eu solicitei a quatro pessoas aqui para moverem o armário de lugar.... eles concordaram. A minha mente que fez isso, com a colaboração da mente deles e da linguagem que oferece a possibilidade das nossas mentes se comunicarem.
Os alunos param para pensar, afinal o que é a “força da mente”. A pergunta seguinte é onde fica a mente. Eles pensam, pensam e pensam sem conseguir uma resposta final. Não parece fácil de se localizar onde fica a mente como se ela fosse um objeto físico.
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