
O futuro é previsível quando a gente repete os mesmos padrões disfuncionais.
Texto escrito pelo Dr. Sérgio Spritzer há 5 anos atrás (2016).

Manifestações excessivamente organizadas ou bagunçadas não são bons sinais de coerência em redes humanas. Estamos de olho nos padrões relacionais coletivos.
Tomar partido não é firmar posições. Ao contrário: É entrar no jogo do antagonismo. É justamente essa a "bola fora" do momento.
Um sintoma da falta de um projeto nacional autêntico e compartilhado por consenso.
O resto são discussões de segundo plano de como levar um projeto de estado adiante (não de partido e de ideologia a ou b).
Se dá conta como a gente se perde discutindo o que realmente é o que importa. Mantenha o FOCO NO QUE INTERESSA.
Não espere soluções de pessoas ou associações. tome iniciativa como ser humano, pessoa.
Organize-se com seus semelhantes e diferentes e pense grande. Isso não é um campeonato de futebol. É a nossa vida. Tá ligado?
Olhe o grande plano. Não à picuinha.
Não interessa se Dilma cai ou o Temer fica. Isso é cortina de fumaça. Isso é picuinha. Futebol político.
Sou um cidadão do país. Não torcedor de futebol político. Enchi o saco de ficar de fora.
Interessa é como eu e você podemos fazer para ter um projeto de estado e não de pessoas ou partidos.
Não "seu" partido contra o do outro, "sua" associação contra a do outro.
Pense por sua conta e aja por sua conta. Eu da minha e nós, espontaneamente da nossa. Sem pressão. Sem mídias de massa.
Veja o que acontece quando se encontra com outros que também pensam por sua própria conta e responsabilidade pessoal.
Respeita os diferentes e dialoga com eles criando um projeto de interesse em comum. Se não for isso o que realmente interessa. Isso é criar uma rede de interesses adultos, é isso cidadania em uma democracia de fato.
Chega de jogar com o destino do estado e brincar de mocinho e bandido com política. Isso é mau sinal. Imaturo. Infantil e irresponsável.
Cidadania é responsabilidade.
Pensa nisso