© Sérgio Spritzer, outubro de 2023
Escravos não tomam a iniciativa de encontrar a liberdade justamente por pensar como escravos. Se postos à força nessa situação (de liberdade) ficarão confusos e não terão como examinar o que se passa em causa própria ou com o propósito de contribuir para uma comunidade de semelhantes.
Escravos não têm vontade própria. Ter vontade própria é o primeiro movimento da liberdade. Entretanto, a vontade aparece primeiro como vontade de preservar-se e expandir sua possibilidade de vida. A vontade de preservar a vida aparece instintivamente como a de defender-se e atacar um suposto inimigo.
Quando isso acontece como um jogo de competição toma a forma jogos de guerra, vencendo o melhor, de acordo com as regras do jogo. Muitos bandos de mamíferos escolhem seus líderes entre os mais fortes e não como nós humanos, entre os mais sábios.
Quando avaliamos inteligência como sendo a arte de derrotar o outro, tratamos da arte da guerra. Ela aparece nos esportes, no xadrez, e nas relações de competição do dia a dia. Ela é a mais antiga das formas de inteligência.
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