Em qualquer experiência da vida existem campos de interesse. Um campo é aquilo que só interessa a você, outro campo é o que só interessa ao outro e um terceiro campo é o que interessa a ambos com relação a uma terceira pessoa ou grupo delas. Nem tudo interessa a todos. O desafio é compreender as bordas limites e territórios em comum entre diferentes interesses ao nos relacionarmos com outros.
A zona mais densa entre as esferas representa a composição entre a experiência do eu com a do outro, constituindo a experiência em comum.
O senso comum é mais inteligente do que o senso individual. Por mais inteligente que seja a sua ideia, ela não pode ser evidente, a menos que pratique e tanto você como outros percebam como ela é interessante. Quanto mais pessoas praticarem a sua ideia e perceberem efeitos interessantes, mais “real” ela se torna. O que há em comum entre os diferentes resultados e efeitos da utilização da sua ideia já não é mais a sua ideia e sim a composição dela com a de outros. A da sua experiência com a de outros.
Possivelmente feito dessa forma composta, o resultado seja muito mais inteligente que a sua ideia inicial, pois oferece muito mais possibilidades do que você sozinho seria capaz de imaginar.
Talvez você se sinta como se os outros tivessem roubando a sua ideia. Essa impressão é usual na sociedade individualista na qual vivemos. Nela, a autoria e a responsabilidade são sempre individuais. Sempre tem um responsável e a ideia de uma responsabilidade coletiva é muito vaga.
Não é difícil verificar como a inteligência composta de maneira coletiva rende muito mais com muito menos que a soma das inteligências individuais controladas por uma inteligência superior.
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