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O texto aborda a importância de considerar a palavra do paciente nos casos de distúrbios de linguagem e aprendizagem, destacando que muitas vezes a queixa é proveniente de terceiros, como escola ou família, e não do próprio paciente.

 literatura sobre distúrbios de linguagem se concentra nas manifestações comportamentais, em detrimento da escuta e interpretação das declarações do paciente, o que pode resultar em diagnósticos e intervenções baseados na subjetividade do examinador.

O autor questiona a busca por sinais e lesões cerebrais que "expliquem" os sintomas, enquanto a palavra do paciente é desconsiderada como expressão legítima de seu sofrimento. Ele ressalta que é importante revisar os conceitos de clínica, queixa, sintoma e o papel da palavra do paciente no trabalho clínico.

A discussão se estende à relação entre a lesão física e a produção dos sintomas, destacando que um defeito observável não é equivalente ao defeito expresso na linguagem do paciente. O autor defende que uma clínica baseada em princípios éticos deve levar em conta a condição subjetiva presente na divisão corpo/mente e no lugar do sintoma nessa relação, especialmente quando se trata de distúrbios de linguagem.

Para uma abordagem psicanalítica dos distúrbios de linguagem: da ou na linguagem

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