
Com a Cabeça nas Nuvens.
Atualizado: 11 de mar.
© Sérgio Spritzer, 2021
Olha só uma nuvem de elefante! Diz o adulto. A criança demora uns segundos para olhar e ela sumiu...
O imaginário da pessoa que olha a nuvem e vê formas se evaporando e surgindo outras em questão de segundos serve de analogia para as novas formas de organização que o imaginário contemporâneo vai chamar de “nuvens”: as redes de dados parecem criar vida e se transformam em redes de relações.
Você está com a cabeça nas nuvens, significa que fica imaginando as coisas sem combinar um limite para exercer esse jogo imaginário.
Aí vai ser gerada uma nuvem de imagens que pode, literalmente, nublar o que se propôs a imaginar de uma forma composta de eventos.
Uma nuvem de códigos não é uma rede de eventos. Isso fica claramente demonstrado quando se utiliza a análise de redes de interação entre pessoas em uma organização.
O que se recebe é uma representação gráfica de uma rede de pontos mais ou menos gerada por um aplicativo.
O que isso significa, qual o sentido dessas interações que não está embutido nesse gráfico?