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A Inteligência Relacional Humana

Atualizado: 30 de out. de 2023

© Sérgio Spritzer, 2021


A imaginação nos assombra. Tudo que percebemos depende dela. Por exemplo, vemos ao microscópio como uma ameba se orienta no espaço em relação ao alimento e às outras amebas. Quando a água rareia, elas avisam-se quimicamente e reúnem-se formando um esporo suficientemente volumoso para ser levado pelo vento até outro lugar com mais umidade. Encontrando um ambiente próprio, o esporo se desfaz e as amebas individuais tocam as suas vidas aparentemente sozinhas. Elas têm alguma forma de com-ciência da presença uma das outras, ainda que isso seja evidente apenas como a emissão e recepção de mensagens químicas.


É impossível imaginar a inteligência desses seres apenas tomando-os uma a um. As amebas não têm uma mente embora interajam de uma forma coletiva frente a um desafio. Imaginamos os vírus como entidades fisicamente individualizadas, mas também sabemos que cada um desses fragmentos químicos só produz uma infecção perigosa se estiverem em grande número e com alguma forma de inteligência coletiva operando entre eles como uma “força” infecciosa. Isolados não tem força e não tem perigo.


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